sábado, 30 de agosto de 2008

GRANDES OURIVES: CARLOS PASCOAL

O mundo da joalharia, que tem despertado o fascínio de muita gente, não existiria sem a criatividade e o trabalho árduo dos joalheiros. De facto, embora esta afirmação seja óbvia e, portanto, aparentemente desnecessária, a verdade é que a maior parte dos apreciadores de jóias esquece-se muitas vezes do trabaho que está na base da peça que têm na sua mão. Por isso, decidimos, aqui neste blog, iniciar esta nova secção dedicada aos grandes ourives e joalheiros. Obviamente que, havendo milhares de pessoas que, em todo o mundo, podem cair sob essa designação, a escolha feita tem muito do nosso gosto pessoal e da vontade de vos mostrarmos alguns artistas que consideramos de primeiro plano.

Começámos com Goudji, um mestre reconhecido por todos. Decidimos agora chamar a atenção para os portugueses. Poderíamos falar de alguns dos nossos artistas preferidos como Luís Ferreira ou Miguel Almada, mas decidimos começar por um autor que verdadeiramente nos surpreendeu com a originalidade da sua obra e que teve o mérito de nos fazer descobrir o Mestre Goudji: falamos do lisboeta Carlos Pascoal.

A obra originalíssima de Carlos Pascoal é uma homenagem a todas as culturas e raças do planeta, sendo que cada uma das suas peças tem um significado muito particular, razão que o leva a apelar para que as mulheres usem as suas jóias não como meros objectos decorativos, mas como verdadeiros talimãs. A inspiração vai buscá-la a culturas antiquíssimas, a locais remotos, tanto no Oriente como nas Américas, por entre citas, caldeus, chineses, indianos e brasileiros. Os materiais são os clássicos: ouro, prata, madeiras nobres.

Conhecer Carlos Pascoal é mergulhar, através da simplicidade do seu carácter, na complexidade de uma obra fascinante em que cada peça tem um nome, uma explicação, uma história. Jóias/talismãs que integram jogos, poemas ou que são simplesmente portadoras de mistérios e sabedoria milenares.

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