quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

NATALIS

Este ano, a Feira de Natal de Lisboa, que se realizará na FIL (ao Parque das Nações) entre 06 e 14 de Dezembro, vai contar com a presença de um stand Ana Calheiros. Aí, a um preço muito agradável, as nossas clientes poderão encontrar as nossas mais recentes colecções e adquirir um original presente de Natal

As jóias Ana Calheiros, este ano, estão mais originais do que nunca. Convidamo-la, assim, a vir visitar-nos à Natalis!

COLECÇÃO DE JÓIAS DA A.R.

É verdade! Finalmente pode encontrar, em exclusivo na loja da Assembleia da República, a nova colecção de jóias em prata Ana Calheiros elaborada com base na inspiração resultante de uma visita ao Parlamento. Aí pode, de facto, encontrar as nossas colecções exclusivas para a AR, compostas por anéis, pulseiras e colares, todos fabricados em prata e com um original desenho contemporâneo.

Convidamos as nossas leitoras a descobrir as nossas peças na loja da Assembleia da República (no Palácio de São Bento), onde poderão adquirir um original e exclusivo presente de Natal a um preço muito convidativo.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

LIVROS SOBRE JÓIAS - VII

Quem é que não ouviu ainda falar da marca TOUS, a companhia catalã que se tornou mundialmente célebre com o famoso ursinho que, dos colares depressa passou para as malas e para os lenços e que hoje está um pouco por todo o lado, multiplicando-se constantemente o número de lojas e o público que colecciona as suas peças. Trata-se, de facto, de um dos maiores exemplos de sucesso da moderna indústria espanhola e do célebre design catalão.

O que talvez nem toda a gente saiba é que a TOUS nasceu a partir de uma pequena joalharia na cidade de Manresa, bem perto de Barcelona. Como a maior parte dos negócios, atravessou momentos difíceis, e partiu para a fama através da ocasional descoberta do urso e de uma muito bem conseguida campanha de marketing em que foram chamadas a participar as mais célebres personagens do jet set do país vizinho.

Tudo isso, toda essa aventura extraordinária, nos é contada com grande detalhe na obra de Anna R. Alòs, Los Tous: Historia de una familia, una empresa y un osito hecho joya (edição La Esfera de los Libros). Ilustrado com grande quantidade de fotografias, onde podemos nomeadamente ver as mais diversas campanhas publicitárias da marca, este livro descreve-nos o crescimento e as estratégias da marca TOUS, dando-nos um exemplo claro da forma como se lança um produto neste mundo tão competitivo da joalharia e dos acessórios para mulher. Um exemplo a reter.

IBERJOYA 2008

Estivemos recentemente na última edição da Iberjoya, em Madrid, sendo de destacar não apenas o contínuo crescimento desta feira internacional de joalharia, mas também o aumento considerável da presença portuguesa, quer ao nível de expositores quer de público em geral. Vimos, de facto, diversas empresas nacionais e, pelo que pudemos constatar, com uma apreciável aceitação junto dos profissionais espanhóis.

Sobre as novas tendências, há a destacar a continuação da presença em força das pedras, de todas as formas e feitios, grandes e vistosas, mas agora decorando também espectaculares animais da selva e savana tropicais: cobras, tigres, iguanas, sapos e moscas. Nas pratas, afinal a área que mais nos interessa, realce para a grande presença de uma nova tendência da moda: o tribal chic, com muita mistura de elementos em prata, pedra e couro. As pulseiras de couro estão outra vez muito na moda e aparecem em força as jóias para homem. Também aqui a mistura de materiais: prata, aço, borracha e couro.

Aproveitámos a ocasião para ver o que se está a fazer noutras paragens, a Europa, a Ásia, as Américas, e aproveitámos para enriquecer as nossas colecções com muitas peças das mais variadas proveniências, bem ilustrativas da evolução da moda no mundo da joalharia em prata.

domingo, 7 de setembro de 2008

CITAÇÃO DO DIA


Coco Chanel: "Luxury is a necessity that begins where necessity ends."

sábado, 30 de agosto de 2008

LIVROS SOBRE JÓIAS - VI

Como se pode ver em anteriores posts, admiramos muito a figura e obra de Mestre Goudji, razão pela qual temos um entusiasmo especial em divulgar a sua obra junto do público português que ainda não o conhece. Não havendo, infelizmente, no nosso País grandes hipóteses de realização de uma grande exposição da sua obra, temos de nos contentar em ler os livros que vão aparecendo sobre a matéria.

A bibliografia sobre a riquíssima obra de Goudji é vasta. No entanto, muitas dessas obras encontram-se esgotadas ou têm preços que não são acessíveis para toda a gente. Essa a razão de querermos destacar um livro singelamente intitulado Goudji, de Stéphane Barsacq e Bernard Berthod (Les Éditions de l'Amateur, 2002) que ainda é possível encontrar e que tem um preço bastante razoável.

Esta obra, com uma edição de luxo e grande qualidade gráfica é prefaciada por Hélène Carrère d'Encausse, da Academia Francesa, que começa por considerar Goudji um ourives na linha da grande tradição que vem de Benvenuto Cellini, e mais não é preciso dizer. Contudo, o livro tem ainda excelentes textos de introdução à obra deste genial artista, sempre acompanhados de belíssimas fotografias de grande qualidade, ilustrativas das diversas áreas em que a sua arte tem incidido.

Antes que esgote (e é certo que esgotará) convidamos os nossos leitores a conhecerem este magnífico livro que contém algumas das mais belas peças feitas no campo da ourivesaria.

GRANDES OURIVES: CARLOS PASCOAL

O mundo da joalharia, que tem despertado o fascínio de muita gente, não existiria sem a criatividade e o trabalho árduo dos joalheiros. De facto, embora esta afirmação seja óbvia e, portanto, aparentemente desnecessária, a verdade é que a maior parte dos apreciadores de jóias esquece-se muitas vezes do trabaho que está na base da peça que têm na sua mão. Por isso, decidimos, aqui neste blog, iniciar esta nova secção dedicada aos grandes ourives e joalheiros. Obviamente que, havendo milhares de pessoas que, em todo o mundo, podem cair sob essa designação, a escolha feita tem muito do nosso gosto pessoal e da vontade de vos mostrarmos alguns artistas que consideramos de primeiro plano.

Começámos com Goudji, um mestre reconhecido por todos. Decidimos agora chamar a atenção para os portugueses. Poderíamos falar de alguns dos nossos artistas preferidos como Luís Ferreira ou Miguel Almada, mas decidimos começar por um autor que verdadeiramente nos surpreendeu com a originalidade da sua obra e que teve o mérito de nos fazer descobrir o Mestre Goudji: falamos do lisboeta Carlos Pascoal.

A obra originalíssima de Carlos Pascoal é uma homenagem a todas as culturas e raças do planeta, sendo que cada uma das suas peças tem um significado muito particular, razão que o leva a apelar para que as mulheres usem as suas jóias não como meros objectos decorativos, mas como verdadeiros talimãs. A inspiração vai buscá-la a culturas antiquíssimas, a locais remotos, tanto no Oriente como nas Américas, por entre citas, caldeus, chineses, indianos e brasileiros. Os materiais são os clássicos: ouro, prata, madeiras nobres.

Conhecer Carlos Pascoal é mergulhar, através da simplicidade do seu carácter, na complexidade de uma obra fascinante em que cada peça tem um nome, uma explicação, uma história. Jóias/talismãs que integram jogos, poemas ou que são simplesmente portadoras de mistérios e sabedoria milenares.

LIVROS SOBRE JÓIAS - V

Um motivo que tem sido tradicionalmente muito utilizado na joalharia é o dos animais, sobretudo animais exóticos. Este tema deu-nos, com efeito, algumas das mais belas peças da ourivesaria, pela mão de criadores tão famosos como Cartier, Tiffany ou Fabergé .

Hoje, é um tema muito em voga, pois volta a ser muito utilizado nas jóias contemporâneas, sendo de destacar que, na próxima época, estarão muito presentes os animais exóticos das selvas africanas e das paisagens orientais.

Assim, é importante dar notícia de uma obra que, não sendo recente (a primeira edição data de 2001, tendo sido reeditada em paperback em 2007), é uma referência na matéria: The Jeweled Menagerie. The World of Animals in Gems, de Suzanne Tennenbaum e Janet Zapata (Thames & Hudson).

Aqui encontramos toda a riqueza da joalharia Art Nouveau e Art Deco, bem como tudo o que lhe sucedeu até ao presente. O interessante texto que compõe este livro é acompanhado por uma riquíssima colecção de fotografias de grande qualidade, ilustrativas do melhor que se fez em cada época.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

GRANDES OURIVES: GOUDJI

Com este texto damos início a uma série de posts sobre os grandes mestres da ourivesaria, em Portugal e no mundo. A escolha que fazemos das figuras que consideramos mais relevantes tem, certamente, muito de pessoal e não pode deixar de traduzir um pouco do nosso próprio gosto. Contudo, para iniciar esta série escolhemos um homem que dificilmente deixará de colher o consenso de todos os que nos lêem, tal é a grandeza da sua obra e o reconhecimento internacional que a mesma tem recebido: Mestre Goudji.

Nascido em 1941, na Geórgia, desde cedo toma consciência da sua vocação para a ourivesaria, pelo que, chegado a Moscovo, capital do império soviético, vai procurar concretizar o seu sonho, defrontando-se, no entanto, com obstáculos quase intransponíveis, dado que os particulares não estão autorizados a adquirir metais preciosos. O seu primeiro trabalho vai, assim, resultar da necessidade de fundir duas colheres de prata que lhe havia deixado o seu avô.

O amor, contudo, vai levá-lo a Paris, depois de várias peripécias para conseguir sair de território comunista. Naturaliza-se francês e pode, então sim, passa a dedicar-se à sua paixão: a ourivesaria.

Embora a sua obra seja originalíssima e certamente das mais belas da actualidade, sentem-se facilmente as influências que recebeu dos grandes artistas da antiguidade clássica, sendo de destacar a produção dos Citas, um povo nómada e guerreiro, que habitou, há muitos séculos, territórios vizinhos da sua Geórgia natal e que trabalhava o ouro como ninguém. Igualmente a influência da Mesopotâmia e da arte sacra medieval são evidentes.

Goudji, no entanto, depressa irá sentir uma tendência especial para a criação de peças de grande valor cultural, começando pelas espadas dos membros da Academia Francesa e, agora, grandes trabalhos para a Igreja e para Suas Santidades os Papas João Paulo II e Bento XVI.

As suas criações, fruto de uma originalíssima técnica de trabalhar os metais preciosos, inspirada nos métodos da Idade Média e com recurso a ferramentas criadas por si próprio, incluem materiais que os actuais ourives têm vindo a deixar cair no desuso, como é o caso da madrepérola ou o lápiz-lazuli. Trata-se, portanto, de um artista que veio renovar a joalharia contemporânea, fazendo a recuperação de métodos tradicionais e criando peças que nos levam a acreditar que o belo ainda é possível. Foi, portanto, fácil a escolha da personalidade com quem inaugurar esta nova série do nosso blog.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

LIVROS SOBRE JÓIAS - IV

O mundo da joalharia é particularmente susceptível de despertar o sonho, a cobiça ou mesmo certas obsessões ligadas ao fenómeno do coleccionismo, havendo gente capaz de oferecer verdadeiras fortunas por uma determinada peça que falta na sua colecção privada. Entre as peças que maior interesse despertam surgem, antes de mais, os diamantes, sobretudo aqueles relacionados com uma determinada história envolvendo roubos famosos ou derramamento de sangue. Também determinados objectos que pertenceram à realeza, como o célebre colar de Maria Antonieta, ou as jóias da coroa inglesa. Entre estes últimos, natural destaque merecem os muito famosos ovos da casa Fabergé, objecto do coleccionismo da família Imperial russa.

Sobre estes ovos ricamente decorados em ouro, esmalte e pedras preciosas já muitas obras se publicaram. Normalmente, livros que se esgotam rapidamente e que nem sempre são reeditados. Por isso é tão importante o aparecimento de uma nova obra dedicada ao tema, desta feita Fabergé's Eggs. The extraordinary story of the masterpieces that outlived an Empire, de Toby Faber (Macmillan, 2008). Esta obra descreve a forma como nasceu e cresceu a casa do joalheiro Carl Fabergé, em São Petersburgo, mas vai também até à tristemente célebre Revolução de Outubro, à pilhagem dos palácios imperiais e à febre dos coleccionistas actuais, não só a família Forbes, mas também a dos novíssimos milionários russos que, a pouco e pouco, vão fazendo regressar os ovos ao país que os viu nascer.

Trata-se de uma obra muito interessante, com curiosas e belas fotografias sobre estes ovos que fascinaram o mundo e que marcaram indelevelmente a história da joalharia.

THE WILLIAM AND JUDITH BOLLINGER JEWELLERY GALLERY

Sempre considerámos o Victoria & Albert Museum, de Londres, um dos melhores museus de artes decorativas do mundo. De facto, aí podemos encontrar uma parte importante das peças originais que vemos constantemente reproduzidas em tantos livros de arte. Contudo, se tal fosse possível, poderíamos mesmo afirmar que recentemente o V&A ficou ainda mais fascinante.

Este Museu é conhecido por ter uma das mais importantes colecções de jóias da actualidade. Uma colecção que abrange peças de 800 AC até à actualidade. Contudo, é também uma colecção em permanente actualização e que tem sido consideravelmente enriquecida nos últimos anos, com a aquisição de importantes jóias e com a doação de colecções inteiras de generosos messenas. Tudo isso se encontra agora patente ao público na nova galeria de joalharia de William e Judith Bollinger.

Nesta nova galeria, recentemente aberta ao público, podemos encontrar toda a história da joalharia, desde a pré-história até às mais modernas peças da joalharia contemporânea, passando pela Idade Média, pelos riquíssimos séculos XVIII e XIX e pelas peças maravilhosas de grandes artistas como Cartier e Boucheron.

Por entre as montras do primeiro andar podemos ver várias peças portuguesas do século XVIII, sobretudo alfinetes de diamantes e de minas novas. No segundo andar, onde encontramos uma interessantíssima mostra de jóias tradicionais, lá descobrimos os nossos corações de filigrana e outras peças.

Trata-se, sem dúvida, de uma exposição que todos os amantes de jóias não podem perder, sobretudo nesta semana onde, em Londres, se multiplicam as exposições e outros eventos em torno do mundo da joalharia. Mas, disso, falaremos mais tarde.

sábado, 31 de maio de 2008

A ESCALA DE MOHS

O mineralogista alemão Friedrich Mohs foi o homem que resolveu o problema da classificação das jóias segundo a sua dureza, que é afinal uma das características mais importantes de qualquer mineral. O seu método baseia-se no conceito de "riscabilidade", ou seja, cada mineral é capaz de riscar um outro e, desta forma, é elaborada uma escala de um a dez com a atribuição de um algarismo a cada mineral (1 para o mais mole, o talco, e 10 para o mais duro, o diamante).

Com esta escala ganhou-se um instrumento fundamental para a classificação das gemas, existindo apenas o inconveniente de ser uma técnica destrutiva dado que risca as pedras testadas. Deve, assim, ser utilizado apenas quando necessário.

Vejamos então os minerais da escala de Mohs:

1 - Talco; 2 - Gesso; 3 - Calcite; 4 - Fluorite; 5 - Apatite; 6 - Ortoclase; 7 - Quartzo; 8 - Topázio; 9 - Corindo; 10 - Diamante.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

LIVROS SOBRE JÓIAS - III

Pedem-nos os nossos leitores que escrevamos mais acerca de livros sobre jóias. De facto, também nós somos grandes coleccionadores nesse domínio e não é estranho que assim seja pois é aí que buscamos muitas vezes inspiração ou a informação necessária para a criação de uma das nossas peças.

Nos últimos tempos têm sido publicadas muitas obras nesta área, algumas com um pendor mais científico, outras baseadas sobretudo na ilustração de grandes jóias ou catálogos dos maiores joalheiros. No entanto, gostaríamos hoje de falar de outro tipo de livros, aqueles que contam histórias ou curiosidades sobre o mundo das gemas e das jóias.

Embora não seja propriamente uma novidade (foi publicado em 2006), queríamos chamar a atenção para uma pequena obra intitulada Jewels. A Secret History, de Victoria Finlay (Random House). Trata-se de um livro cheio de curiosidades, estruturado em capítulos dedicados a cada uma das principais gemas. Não se procure aqui, no entanto, informação muito fidedigna ou de natureza técnica. Antes pelo contrário, aqui encontramos histórias sobre jóias, pequenos acontecimentos, curiosidades sobre as principais pedras (o Cullinam, o Grande Mogul ou o Hope). Aspectos que nos entretêm e nos cultivam ao mesmo tempo, que nos dão pormenores sobre este mundo fascinante que a todas as mulheres interessa.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

THE CANNING JEWEL

Há algumas jóias que se tornaram famosas no mundo dos grandes coleccionadores através dos nomes dos seus proprietários. Lord Canning foi o primeiro Vice-Rei da Índia, no período de 1856 a 1862, tendo a sua acção governativa sido muito apreciada pela realeza indiana que supostamente, em recompensa pelos seus serviços, lhe ofereceu aquela que viria a ser mundialmente conhecida como The Canning Jewel.

Esta peça extrordinária, feita em ouro, diamantes, pérolas e rubis é um excelente exemplo de arte renascentista do séc. XVI, podendo ser apreciada nas colecções do Victoria and Albert Museum, em Londres, concerteza um dos mais belos museus de artes decorativas do mundo. O que a caracteriza acima de tudo é a fabulosa e raríssima pérola em forma de torso masculino que está na base de toda a peça. Aliás, depois da sua criação, muitos foram os artistas que nela se inspiraram, fazendo jóias em tudo semelhantes e, contudo, em tudo diferentes. De facto, nunca ninguém conseguiu igualar ou sequer aproximar-se da beleza desta peça que pode sem dúvida afirmar-se ser uma jóia digna de reis.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

SHOWROOM!!!

É verdade! Muitas foram as pessoas que nos desafiaram a montar um novo showroom em Lisboa. O nosso objectivo é, obviamente, servir sempre melhor os nossos clientes e amigos e portanto decidimos corresponder ao que se nos pedia. Assim, a todos os que nos queiram visitar (necessariamente com marcação prévia para um atendimento mais personalizado), informamos que passamos a estar na Rua Castilho nº 71, r/c Esq., 1250-068 Lisboa, tel./fax: 213956159.

Aqui, num espaço situado no centro da capital e que pretendemos íntimo e agradável, poderá tomar contacto com as nossas novas colecções, ou comprar em primeira-mão algumas das peças exclusivas que desenhamos especialmente para si.

Com esta nova iniciativa damos mais um passo para chegar às mulheres (e homens!) de Lisboa e consolidar a marca ANA CALHEIROS junto de um público cada vez mais exigente, que procura jóias de qualidade e com um design inovador.

O SMITHONIAN

A Smithonian Institution é mundialmente conhecida por ser um dos maiores, e melhores, complexos de museus do mundo. Situada em Washington, tem grandes atracções como o Museu do Ar, a National Gallery, o Museu do Índio ou a Arthur Sackler Gallery. Entre os mais famosos está também o Museu de História Natural. Aí são particularmente célebres as colecções de borboletas, de dinossauros ou de animais marinhos. Igualmente conhecida é também a sua colecção de minerais. É deles que vamos falar hoje.


O complexo de minerais é particularmente fascinante, dado que aí, ao longo de inúmeras vitrines podemos tomar contacto directo com as diversas formas do mundo mineral. Podemos aí ver não apenas as gemas trabalhadas, mas também a forma bruta que as continha. No entanto, porventura a parte mais fascinante do Museu de História Natural é a sua famosíssima colecção de diamantes, contendo alguns dos exemplares mais famosos do mundo. Entre as suas preciosidades podemos, por exemplo, ver um belíssimo colar outrora pertença de Maria Antonieta, ou o celebérrimo diamante Hoper, um fabuloso e raríssimo diamante azul que nunca se libertou da fama de trazer grande azar aos seus possuidores. De facto, muito embora para o museu seja uma grande sorte tê-lo na sua Winston Gallery, a verdade é que esta gema está associada a lendas e superstições que incluem maldições, roubos e misteriosas mortes, para além de diversas formas de desgraça que acompanharam as vidas dos seus donos e os levaram a diferentes formas de morte prematura.

A lenda começou na Índia, onde a pedra foi encontrada, e continuou até aos nossos dias. O mistério e a curiosidade que a mesma desperta não se deve apenas ao seu tamanho, mas ao facto de apresentar um tom azul escuro que provoca uma estranha atracção aos mais de quatro milhões de pessoas que anualmente o visitam. Um convite para irem a Washington!

terça-feira, 25 de março de 2008

FEEL WOMAN - PORTO

A empresa Ana Calheiros - Jewellery Designers associou-se, desde o início, a essa fabulosa iniciativa que foi a Feel Woman, a Feira da Mulher. Estivemos presentes com um stand na primeira sessão, no ano passado em Lisboa, e na segunda, de 7 a 9 de Março deste ano, também na capital. Apostámos cedo neste evento que constituiu uma homenagem à mulher portuguesa, mas que é também já hoje uma referência no que diz respeito à moda e à elegância no feminino.

Queremos, assim, convidar todas as nossas clientes e leitoras a estarem presentes, nos próximos dias 18 a 20 de Abril, na primeira sessão da Feel Woman no Porto, que terá lugar na Exponor. Aí apresentaremos as nossas novas colecções, que têm tido grande aceitação pela sua originalidade e pelo arrojo do seu design.

Contamos com a sua presença!

LIVROS SOBRE JÓIAS - II

Tom Zoellner, publicou recentemente um interessantíssimo livro com os resultados da sua investigação sobre o mundo dos diamantes, um mundo apaixonante mas que encerra também alguns segredos menos atraentes e que escondem, por vezes, aspectos bem negros dos bastidores deste negócio. De facto, em The Heartless Stone. A Journey through the world of diamonds, deceit, and desire (Ed. Picador), o autor descreve-nos este mundo misterioso que vai da prospecção à comercialização, passando ainda por outras etapas como a lapidação, o marketing e o domínio do mercado pelas grandes companhias.

Nesta sua obra, que organizou em capítulos divididos por áreas geográficas, mostra-nos o mundo do tráfico dos blood diamonds africanos, as condições incríveis da prospecção no Brasil, o mundo da lapidação na Índia, o mercado norte-americano das alianças de noivado ou ainda o mundo secreto da De Beers, em Londres.

Ao longo das suas páginas aprende-se muito sobre o mundo dos diamantes e, embora algumas das suas afirmações sejam mais polémicas, apercebemo-nos da forma como a publicidade tem vindo a acrescentar glamour a esta gema, de entre todas a mais desejada.

segunda-feira, 24 de março de 2008

FEEL WOMAN, LISBOA 2008

No período de 7 a 9 de Março passado realizou-se mais uma Feel Woman nas antigas instalações da Feira Internacional de Lisboa (FIL). Como já havia acontecido em 2007, não poderíamos deixar de estar presentes num evento que celebra a elegância da mulher, pelo que renovámos e alargámos o nosso stand na shopping zone. Ao contrário do ano passado, nesta sessão contou-se com a presença de outros criadores desta área, pelo que se aumentou consideravelmente a oferta de jóias.

A Ana Calheiros - Jewellery Designers, nesta ocasião, optou por expôr essencialmente as suas criações em prata e prata dourada, divulgando as suas novas colecções e apresentando também uma arrojada e elegante colecção de peças para homem.

As nossas novas colecções tiveram grande aceitação por parte da clientela que nesses dias por lá passou, uma clientela exigente e que aprecia a inovação e o design na criação das peças que pretendem usar no seu dia-a-dia.

A Feel Woman está de parabéns por mais este sucesso e pela forma como progressivamente se tem vindo a afirmar no panorama dos grandes eventos ligados à mulher portuguesa.
Aproveito ainda para agradecer a colaboração das minhas amigas Ana Matos e Patrícia Alpoím que foram incansáveis e fundamentais para o sucesso alcançado.

LIVROS SOBRE JÓIAS - I

Consideramos que não temos dado a devida atenção aos livros sobre jóias existentes no mercado. É um aspecto que pretendemos corrigir neste blog, não apenas porque ultimamente têm sido editadas obras muito importantes, mas também porque é aí que, aqueles que amamos as jóias, podemos encontrar informação sobre as novas tendências, autores ou tão sómente sobre a evolução da moda neste domínio.

Assim, hoje queremos chamar a atenção para um livro publicado no final de 2007 e que apresenta uma riquíssima colecção de anéis, desde a antiguidade até aos nossos dias. Trata-se da obra de Diana Scarisbrick, RINGS. Jewellery of Power, Love and Loyalty, editado pela prestigiosa Thames & Hudson. A obra, que conta com mais de 350 páginas, inclui centenas de fotografias de grande qualidade sobre os mais diversos anéis. Desde os anéis da antiguidade clássica e os anéis-sinete com as pedras d'armas dos seus possuidores, símbolos de prestígio e de poder, até aos requintadíssimos anéis do renascimento, a riqueza das pedrarias dos séculos XVIII e XIX e as peças mais modernas dos grandes joalheiros parisienses do início do século XX.
Apesar de querermos deixar aqui uma nota muito positiva acerca deste livro, não só pela sua riqueza iconográfica como também pelo seu texto muito rico, não queremos igualmente deixar de referir que lamentamos que não tenha sido incluído um capítulo sobre a criação contemporânea, que tanto tem contribuído para a renovação da arte da joalharia.