Trata-se de um termo não científico, usado sobretudo em Portugal durante o século XIX, para descrever um determinado tipo de quartzo oriundo do Brasil. Com a emigração portuguesa para o outro lado do Atlântico, muitas dessas pedras chegaram até nós e foram utilizadas para a criação de lindíssimas peças de joalharia, com destaque para colares e alfinetes. Muitas vezes provocaram algumas desilusões, ao serem tomadas por diamantes por descendentes menos conhecedores. No entanto, trata-se de uma pedra nobre e muito apreciada no nosso País. No Brasil, o termo minas novas é utilizado para designar um topázio incolor.
Muitas peças com esta pedra podem ser encontradas em colecções particulares, herdadas de mães e avós, mas também podem ser vistas em diversos museus, com destaque para o Museu Nacional de Arte Antiga. Curiosamente, no Victoria & Albert, em Londres, também se podem ver peças portuguesas decoradas com esta pedra.
2 comentários:
Obrigado pelo seu artigo.
Veio confirmar e aumentar o meu respeito pelos trabalhos com "Minas Novas". Um trabalho de joalharia tão nosso...
Também é verdade que quem já as viu ao vivo, nunca mais as esqueçe!
Gostaria ainda de lhe tocar noutro ponto... Vou casar em breve e gostava imenso de oferecer à minha noiva uma peça com Minas Novas (idealmente um alfinete em formato de lua em quarto crescente - uma peça bem ao estilo vitoriano e romântica). Sabe onde me posso dirigir, ou por onde posso procurar?
Um bem haja,
Luis Cruz
Caro Luís,
Agrada-me saber que gostou do artigo e que também aprecia Minas Novas.
Quanto ao alfinete que quer oferecer à sua noiva acho a idéia fabulosa e tenho a certeza que ela vai achar fascinante.
Posso oferecer-me para o conceber mas infelizmente não consigo já há alguns anos arranjar Minas Novas. Mesmo assim se estiver interessado podemos falar acerca da jóia.
E desde já, os meus parabéns pela novidade de ir casar. Desejo-lhe as maiores felicidades.
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