A designação de pedra preciosa tem sido alvo de alguma polémica, que é importante esclarecer. Assim, tradicionalmente, esta designação só se aplicava a quatro pedras: o diamante, a safira, o rubi e a esmeralda. Contudo, alguns autores mais recentes consideram que esta classificação é muito restritiva e tende a retirar algum valor a muitas gemas de grande beleza e raridade.
Havendo necessidade de definirmos a nossa opinão na matéria, consideramos que, por razões de clareza, podemos adoptar a seguinte distinção: pedras preciosas (as quatro acima referidas); pedras semipreciosas (pedras que, sem terem a mesma raridade das anteriores, apresentam qualidades importantes como dureza, briho, beleza e raridade, que as distinguem de outros minerais. Alguns exemplos são a turmalina, a ametista, o citrino, a opala, água-marinha, etc.). Algumas gemas, como a pérola e o âmbar, provêm de plantas ou animais, pelo que são conhecidas como orgânicas. Existem ainda as gemas sintéticas, que não são de origem natural, mas sim fabricadas em laboratório, apresentando propriedades físicas semelhantes às gemas naturais, o que lhes permite serem talhadas como as pedras naturais.
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