sábado, 31 de maio de 2008

A ESCALA DE MOHS

O mineralogista alemão Friedrich Mohs foi o homem que resolveu o problema da classificação das jóias segundo a sua dureza, que é afinal uma das características mais importantes de qualquer mineral. O seu método baseia-se no conceito de "riscabilidade", ou seja, cada mineral é capaz de riscar um outro e, desta forma, é elaborada uma escala de um a dez com a atribuição de um algarismo a cada mineral (1 para o mais mole, o talco, e 10 para o mais duro, o diamante).

Com esta escala ganhou-se um instrumento fundamental para a classificação das gemas, existindo apenas o inconveniente de ser uma técnica destrutiva dado que risca as pedras testadas. Deve, assim, ser utilizado apenas quando necessário.

Vejamos então os minerais da escala de Mohs:

1 - Talco; 2 - Gesso; 3 - Calcite; 4 - Fluorite; 5 - Apatite; 6 - Ortoclase; 7 - Quartzo; 8 - Topázio; 9 - Corindo; 10 - Diamante.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

LIVROS SOBRE JÓIAS - III

Pedem-nos os nossos leitores que escrevamos mais acerca de livros sobre jóias. De facto, também nós somos grandes coleccionadores nesse domínio e não é estranho que assim seja pois é aí que buscamos muitas vezes inspiração ou a informação necessária para a criação de uma das nossas peças.

Nos últimos tempos têm sido publicadas muitas obras nesta área, algumas com um pendor mais científico, outras baseadas sobretudo na ilustração de grandes jóias ou catálogos dos maiores joalheiros. No entanto, gostaríamos hoje de falar de outro tipo de livros, aqueles que contam histórias ou curiosidades sobre o mundo das gemas e das jóias.

Embora não seja propriamente uma novidade (foi publicado em 2006), queríamos chamar a atenção para uma pequena obra intitulada Jewels. A Secret History, de Victoria Finlay (Random House). Trata-se de um livro cheio de curiosidades, estruturado em capítulos dedicados a cada uma das principais gemas. Não se procure aqui, no entanto, informação muito fidedigna ou de natureza técnica. Antes pelo contrário, aqui encontramos histórias sobre jóias, pequenos acontecimentos, curiosidades sobre as principais pedras (o Cullinam, o Grande Mogul ou o Hope). Aspectos que nos entretêm e nos cultivam ao mesmo tempo, que nos dão pormenores sobre este mundo fascinante que a todas as mulheres interessa.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

THE CANNING JEWEL

Há algumas jóias que se tornaram famosas no mundo dos grandes coleccionadores através dos nomes dos seus proprietários. Lord Canning foi o primeiro Vice-Rei da Índia, no período de 1856 a 1862, tendo a sua acção governativa sido muito apreciada pela realeza indiana que supostamente, em recompensa pelos seus serviços, lhe ofereceu aquela que viria a ser mundialmente conhecida como The Canning Jewel.

Esta peça extrordinária, feita em ouro, diamantes, pérolas e rubis é um excelente exemplo de arte renascentista do séc. XVI, podendo ser apreciada nas colecções do Victoria and Albert Museum, em Londres, concerteza um dos mais belos museus de artes decorativas do mundo. O que a caracteriza acima de tudo é a fabulosa e raríssima pérola em forma de torso masculino que está na base de toda a peça. Aliás, depois da sua criação, muitos foram os artistas que nela se inspiraram, fazendo jóias em tudo semelhantes e, contudo, em tudo diferentes. De facto, nunca ninguém conseguiu igualar ou sequer aproximar-se da beleza desta peça que pode sem dúvida afirmar-se ser uma jóia digna de reis.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

SHOWROOM!!!

É verdade! Muitas foram as pessoas que nos desafiaram a montar um novo showroom em Lisboa. O nosso objectivo é, obviamente, servir sempre melhor os nossos clientes e amigos e portanto decidimos corresponder ao que se nos pedia. Assim, a todos os que nos queiram visitar (necessariamente com marcação prévia para um atendimento mais personalizado), informamos que passamos a estar na Rua Castilho nº 71, r/c Esq., 1250-068 Lisboa, tel./fax: 213956159.

Aqui, num espaço situado no centro da capital e que pretendemos íntimo e agradável, poderá tomar contacto com as nossas novas colecções, ou comprar em primeira-mão algumas das peças exclusivas que desenhamos especialmente para si.

Com esta nova iniciativa damos mais um passo para chegar às mulheres (e homens!) de Lisboa e consolidar a marca ANA CALHEIROS junto de um público cada vez mais exigente, que procura jóias de qualidade e com um design inovador.

O SMITHONIAN

A Smithonian Institution é mundialmente conhecida por ser um dos maiores, e melhores, complexos de museus do mundo. Situada em Washington, tem grandes atracções como o Museu do Ar, a National Gallery, o Museu do Índio ou a Arthur Sackler Gallery. Entre os mais famosos está também o Museu de História Natural. Aí são particularmente célebres as colecções de borboletas, de dinossauros ou de animais marinhos. Igualmente conhecida é também a sua colecção de minerais. É deles que vamos falar hoje.


O complexo de minerais é particularmente fascinante, dado que aí, ao longo de inúmeras vitrines podemos tomar contacto directo com as diversas formas do mundo mineral. Podemos aí ver não apenas as gemas trabalhadas, mas também a forma bruta que as continha. No entanto, porventura a parte mais fascinante do Museu de História Natural é a sua famosíssima colecção de diamantes, contendo alguns dos exemplares mais famosos do mundo. Entre as suas preciosidades podemos, por exemplo, ver um belíssimo colar outrora pertença de Maria Antonieta, ou o celebérrimo diamante Hoper, um fabuloso e raríssimo diamante azul que nunca se libertou da fama de trazer grande azar aos seus possuidores. De facto, muito embora para o museu seja uma grande sorte tê-lo na sua Winston Gallery, a verdade é que esta gema está associada a lendas e superstições que incluem maldições, roubos e misteriosas mortes, para além de diversas formas de desgraça que acompanharam as vidas dos seus donos e os levaram a diferentes formas de morte prematura.

A lenda começou na Índia, onde a pedra foi encontrada, e continuou até aos nossos dias. O mistério e a curiosidade que a mesma desperta não se deve apenas ao seu tamanho, mas ao facto de apresentar um tom azul escuro que provoca uma estranha atracção aos mais de quatro milhões de pessoas que anualmente o visitam. Um convite para irem a Washington!