segunda-feira, 18 de maio de 2009

ÂMBAR

Constatámos hoje, com estranheza, que ainda não tinhamos dedicado nenhum post ao âmbar, um dos materiais mais fascinantes da joalharia de todos os tempos. É curioso, tanto mais que algumas das nossas mais recentes criações incluem belíssimas pedras de âmbar.

O âmbar é uma resina que pode ter milhões de anos e que no seu processo de solidificação guardou, dentro de si, pequenos materiais orgânicos como folhas ou insectos. Estes últimos são hoje raríssimos, muito procurados e, portanto, atingem valores muito consideráveis. E, de facto, o âmbar é merecedor deste interesse sempre renovado que os criadores de jóias lhe dedicam.

No passado, em tempos da Idade Média, chegou a ser nalguns países mais caro do que o ouro. Era verdadeiramente uma jóia de reis e de membros da côrte, sendo que se pagavam verdadeiras fortunas pelas jóias que o utilizavam. Era particularmente famoso o âmbar do Mar Báltico, continuando hoje em dia a ser nos três países bálticos (Estónia, Letónia e Lituânia), juntamente com a Polónia, onde este material se pode encontrar em maiores quantidades.

Em Portugal não existe o culto do âmbar na joalharia, como existe noutros países. No entanto, também por cá há grandes apreciadores e a verdade é que as peças que criamos com recurso a este material não ficam nunca por vender. Prometemos, assim, continuar a trazer peças em âmbar para as mulheres portuguesas. Afinal, é um material fantástico e que faz de qualquer jóia uma peça absolutamente original e única.

domingo, 17 de maio de 2009

MINAS NOVAS

Algumas das nossas leitoras mostraram interesse em saber um pouco mais sobre as pedras a que chamamos minas novas e que tanta importância tiveram na joalharia tradicional portuguesa.

Trata-se de um termo não científico, usado sobretudo em Portugal durante o século XIX, para descrever um determinado tipo de quartzo oriundo do Brasil. Com a emigração portuguesa para o outro lado do Atlântico, muitas dessas pedras chegaram até nós e foram utilizadas para a criação de lindíssimas peças de joalharia, com destaque para colares e alfinetes. Muitas vezes provocaram algumas desilusões, ao serem tomadas por diamantes por descendentes menos conhecedores. No entanto, trata-se de uma pedra nobre e muito apreciada no nosso País. No Brasil, o termo minas novas é utilizado para designar um topázio incolor.

Muitas peças com esta pedra podem ser encontradas em colecções particulares, herdadas de mães e avós, mas também podem ser vistas em diversos museus, com destaque para o Museu Nacional de Arte Antiga. Curiosamente, no Victoria & Albert, em Londres, também se podem ver peças portuguesas decoradas com esta pedra.

sábado, 16 de maio de 2009

COLECÇÃO FRIDA KAHLO

Uma das colecções que mais êxito tem tido e que pode encontrar no nosso showroom ou na Galeria Espaço de Arte na Beloura, é a "Frida Kahlo". De facto, as nossas clientes têm-se deixado encantar pela originalidade dos seus brincos e pela profusão de colares, de pérolas, de pedras ou simplesmente por pulseiras que têm por base apenas bonitas sedas das mais variadas cores.

Trata-se de uma colecção muito original e elegante, ideal para o período estival que se avizinha. Os colares de pedras e de tecido são fantásticos para usar com túnicas e, se quiser fazer um pouco mais de toilette, pode recorrer aos de pérolas, sempre acompanhados por magníficas pedras semi-preciosas.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

LIVROS SOBRE JÓIAS XIX

Quando falamos do fabuloso mundo das jóias e da joalharia, tendemos a falar apenas da produção europeia ou, no mínimo, ocidental. No entanto, hoje a criação de jóias está também muito centrada em países que não pertencem a esse universo: é o caso da Índia (actualmente um dos principais produtores nesta área) ou a china, ou outras regiões do Oriente. Acresce que, na actualidade, estão na moda as tendências tribais ou exóticas, pelo que é imperativo olharmos também para essas latitudes.

Serve isto para introduzir um livro que nos agradou particularmente, quer pela qualidade das suas reproduções, quer pela riqueza do seu texto. Trata-se de Jewellery of Tibet and the Himalayas, de John Clarke (V&A Publications).

Falamos de um pequeno livro de 128 páginas mas cuja qualidade gráfica (produção inglesa do Victoria & Albert Museum) nos deixa fascinados com as cores e a originalidade da joalharia oriunda do Tibete e dos Himalaias. São jóias tradicionais, antiquíssimas, mas que têm algo de moderno: ouro magnificamente trabalhado, pedras coloridas, contas em jade ou turquesa. Peças que são, afinal, actualíssimas e perfeitamente na moda. Neste livro, que tem também um texto muito interessante, os criadores podem buscar inspiração para muitas das suas criações.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

DIAMANTE AZUL

O Público noticia hoje a venda pela Sotheby's, em Genebra, de um raríssimo diamante azul com sete quilates, por um valor de 6,8 milhões de euros, um record neste tipo de leilões. Recorda-se que o diamante azul está entre os mais belos e raros e que esta peça tem características excepcionais, sendo de uma extraordinária pureza. Foi descoberto há cerca de um ano na famosa mina Cullinan, na África do Sul.

O comprador, que não é conhecido, terá agora o privilégio de baptizar este diamante, dado tratar-se do seu primeiro dono. Esta pedra preciosa passará, a partir de hoje, a integrar a galeria dos mais famosos diamantes do mundo.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

ESPAÇO DE ARTE

A recente inauguração de uma galeria de arte no Spot Fashion (antigo Centro Comercial da Beloura) é um acontecimento que seria, já de si, de assinalar. É-o ainda mais quando se trata da Espaço de Arte, a galeria dos nossos amigos Alba Simões e José Moreira.

A Espaço de Arte é dedicada prioritariamente à pintura de Alba Simões, uma artista de grande talento e que tem vindo a ganhar um merecido reconhecimento, não apenas em Portugal mas também em diversos outros países da Europa e do Oriente (veja-se, nomeadamente, o êxito das suas recentes exposições em Macau e no Luxemburgo). Aí podemos tomar contacto com a sua obra, desde a fase mais geométrica até às suas actuais explosões de cor e de sentimento. Contudo, esta galeria é também um espaço aberto a outros artistas e a outras formas de arte, desde a escultura até à joalharia.

Recentemente, Ana Calheiros foi convidada a expor aí as suas peças com um carácter de permanência, verificando-se uma total simbiose entre estas duas formas de expressão artística. Assim, convidamos as nossas leitoras e clientes a visitarem este bonito espaço de arte, onde serão muito bem recebidas por essa dupla simpatiquíssima que é a Alba e o Zé.